Eu te vejo ir
Como tantos outros,
Isso já se tornou rotina
E te pareces muito com eles.
A música já não é a mesma,
Agora ela tem a cor das folhas do teu caderno de desenho;
Aquela coisa velha
Que me dá rinite.
Os olhares desviados não desviam coisa alguma,
Nem as camufla;
Dá até dó de olhar
As lutas internas que matam milhões por segundo.
Mas nada vale mais a pena
Que não ter que ter isso
E não precisar se ferir
Ou sorrir de mentira.
Se bem que essa dor poderia simplesmente não existir;
Pois eu sinto sua falta
E nunca deixarei de sentir
Pensando que tudo poderia ter sido diferente.
Agora sou só
Uma coisa antiga,
Uma coisa querida,
Uma coisa quebrada.
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