A
festa no Centro Kokoro foi muito bonita e agradável. Algumas apresentações e
bastante comida nortearam aquela tarde. RI Ta teve de ficar em casa; ela tem
sérias complicações em certa época do mês. Voltei sozinha pelo metrô depois de
arrumar algumas coisas da festa.
A
estação não estava vazia, mas não tinha tantas pessoas quanto costumava neste
horário. Sentei em um banco para esperar e pude ver um espelho do outro lado
dos trilhos; abaixei a cabeça para amarrar os cabelos (coisa que RI Ta me
ensinou) e, ao levantar, pude ver - no espelho - alguém totalmente de preto ao
meu lado. Olhei em volta e não havia ninguém, bem as pessoas de antes.
Fiquei
paralisada ao voltar e olhar para o espelho e ver que a pessoa movia o braço
lentamente. Me perguntava o que era aquilo e o porquê de estar acontecendo
comigo. Finalmente sua mão tocou meu ombro e eu senti um estranho conforto; era
algo gelado, mas suave.
O
metrô passou e, ao perder o contato visual com o espelho, voltaram as pessoas e
o barulho normal da estação. Aquele era o que eu estava esperando; então andei
lentamente até ele. Pude ver o espelho quando partíamos, mas não havia nada
anormal lá.
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