sábado, 30 de setembro de 2017

O décimo andar - 1

Oi, pessoal. Talvez eu esteja começando uma nova série, depende do que vocês acharem desse texto. Percebi o curioso fato de que os prédios estão ficando cada vez mais próximos uns dos outros e isso parece aproximar as histórias de pessoas completamente diferentes.
Você já presenciou alguma história boa por parte de seus vizinhos? E um crime?

Levantei da cama e me arrastei até a janela; a rinite me fez acordar no meio da madrugada novamente. Senti a leve brisa da madrugada tocar minha pele; esse clima é atípico em um lugar tão quente. Resolvi aproveitar com uma xícara de nescau e apaguei as luzes para apreciar a vista daquela bela cidade.
Ao sentar na cadeira na varanda, percebi que a luz do apartamento do prédio em frente estava acesa. Podia ver claramente tudo o que se passava; ninguém em casa. De repente, duas pessoas entraram; um casal harmonioso, eu diria. Ao menos, até um cortar a garganta do outro de forma tão rápida que fiquei sem ação; em questão de segundos a casa estava cheia de sangue e o corpo sem vida no chão. A faca foi jogada ao lado do cadáver. Então, o assassino tirou os sapatos e saiu da casa.
Ainda olhando aquela cena medonha, eu me perguntava o que fazer. Meu marido estava na cama, dormindo; ele não sofre com rinite na primavera.
Percebi que aquilo só podia ser um crime premeditado. Ninguém tem tal rapidez para cortar uma garganta sem treino. “Também tem o fato de ter sido de madrugada.” pensei. Então, me ocorreu que eu poderia ser a próxima vítima, se ele tivesse me visto; mas duvido que tenha acontecido.Observei a luz caminhar lentamente na direção de meus pés, perdida em minhas teorias sobre essa noite.
Aquele corpo ainda na minha frente me assombrava. A vida de alguém foi tirada e não pude fazer nada. Eu não o conhecia; se mudou a pouco tempo. Tentei sentir nada, vazio; mas eu não conseguia parar de pensar naquilo e ter culpa.
-Querida.- Nem ouvi o despertador acordá-lo. Ele me beijou na testa e eu acordei daquele choque. Corri para o banheiro com náuseas, mas nada vinha de meu estômago; nem a xícara de nescau eu terminei.
-Noite difícil?- Ele perguntou, sempre cuidadoso.

-Bastante...uma pessoa morreu ontem.

sábado, 23 de setembro de 2017

Concurso Cuplover e A fada do reino - Final

Pessoal, acabamos mais essa história e semana que vem temos textos novos. Compartilhem com alguém que gostaria desse texto. Boa leitura.

Real​ ​ou​ ​imaginação?
Voltando para casa, as crianças puderam perceber que tudo estava muito quieto e calmo.
Pois, após o ataque, a maioria dos outros reinos foram abandonados ou faliram. A comida
que roubaram não durou muito e as perdas materiais e de pessoas foram demais para a
estrutura deles aguentar; além do fato de que os poderes dos reis foram abalados.
Ao chegarem no povoado, perceberam que várias casas e estalagens haviam sido
destruídas e saqueadas; porém, algumas ainda continuavam lá, sem nenhum dano. Eles se
organizaram em grupos para limpar a cidade e deixar as casas em ordem. Também
escolheram algumas casas em perfeito estado para serem seu novo lar.
Conseguiram comida e água para passarem algum tempo. Acabando os mantimentos e
visto que a terra continuava boa para o plantio, começaram a cultivar, usar e trocar
mantimentos com os reinos e locais que conheceram em sua jornada; mantendo o vínculo
criado e estimulando a integração entre eles.
Com o passar do tempo e a boa notícia se espalhando, várias pessoas e seres mágicos
vinham de longe conhecer o povoado que renasceu com um grupo de órfãos. Muitos destes
forasteiros decidiram ficar e recomeçar sua história lá, se tornando parte da população.
Desta forma, o local prosperou; tornando-se um grande centro de cultura e comércio
reconhecido em toda a sua área.
-Que história legal! Gostei muito daquela moça, a Sofia. Ela tem asas parecidas com as
minhas.
-Sim. Era sobre isso que eu queria conversar contigo.

sábado, 16 de setembro de 2017

Concurso Cuplover e a fada do reino - parte4

Capítulo​ ​9
Jornada​ ​Cat​ ​Wars
-Se não fôssemos atacados, não teríamos essa experiência. No final das contas, isso foi
uma coisa boa.
-A guerra nunca é uma coisa boa. -Camila olhou para baixo e riu. - Talvez eu tenha um
amigo que possa te convencer disso. Prontos pra mais uma viagem?
Sem esperar que respondessem, girou sua varinha e eles já estavam em uma estrutura
majoritariamente metálica.
Lord Vader. - Ela tenta, sem resposta.
-Lord Vader?
-Camila. - Uma voz metálica assustou as crianças.
-O senhor pode vir aqui, por favor?
-Claro. - Dali a pouco, entra no local um gato vestindo uma armadura completamente preta.
- Que bom te receber em minha nova espaçonave.
-Também fico feliz. - Ela sorri. -Crianças, esse é o Lord Cat Vader. Ele já foi muito ruim;
contudo, agora, tem um bom coração.
-Realmente. Percebi que a maldade é algo destrutivo e que não deve ser cultivado.
-Nem quando tem bons objetivos?
-Nem assim. Não é por meios ruins que se consegue coisas boas.
-Entendo.
-Obrigada, Lord Vader.
-Obrigado pela visita, Camila. Até mais.
Com outro movimento da varinha, voltaram a se juntar aos coelhos.
Capítulo​ ​10
Uma​ ​profecia
-Que lugar era aquele?! Muito bonito!
-Era o espaço. Sabe, entre as estrelas. - Ela riu, sozinha. -Bem, acho que vocês precisam
de mais uma parada.
-Outro livro?
-Sim; porém, acho que temos uma amiga que quer contar algo para vocês.
Sofia sabia que era ela; então, se levantou e tirou o sobretudo. Ao esticar as asas, ela ficou
vermelha.
-Na noite que achamos a estrela, eu estava muito chateada e disse que queria que tudo
voltasse a ser como antes. Então, isso aconteceu.
-Não entendi. - Aurora disse.
-Muito menos eu…
-Calma, crianças. Vamos a outro lugar para entender um pouco.
Quando se deram conta, estavam em uma sala com várias prateleiras. Todas com várias
esferas de cristal. Elas sussurravam baixinho.
-Crianças, cuidado com as estantes.
Chegando ao centro da sala, Camila disse que Alan, Alice e Sofia deveriam procurar uma
esfera que brilhasse. Ela continha uma profecia sobre o futuro do povoado. Cada um foi
para um lado. Alice foi quem achou e trouxe a esfera para todos.
A profecia era “Uma rainha, um paladino e uma fada são o destino deste povoado. De um
grupo de órfãos, surgirão como líderes de um novo amanhã; para que, todos juntos,
possam viver.”
Capítulo​ ​11
O​ ​quarto​ ​de​ ​malas​ ​fantásticas
-Entendo.
-Sim, querida. Agora vamos voltar para casa.
Um movimento rápido da varinha os fez partir dali para um quarto com diversas malas. As
crianças caíram e acabaram abrindo algumas delas. Diversos animais saíram das sacolas e
preencheram o ambiente, bagunçando tudo.
O que foi que eu fiz?!
Camila bateu duas vezes na varinha e disse que todos aqueles bichos voltassem para seu
ambiente. Então, em ordem, todos se retiraram do recinto; entrando nas caixas.
-Desculpem. Eu errei o movimento.
-Nossa, isso foi incrível. Como você fez isso?
A voz já conhecida fez Camila gelar. Virando-se nos calcanhares, ela olhou para aquele
sujeito magro com um sorriso bobo; o mesmo sorriso no qual ela pensava todas as noites.
Em pânico, ela girou novamente a varinha e voltou ao bosque.
-Quem era aquele? - Sofia perguntou. A mocinha já se sentia íntima da fada.
-Ninguém com quem vocês devam se preocupar…- Ela riu, sem convencer Sofia.
-Camila, você é uma fada incrível. Obrigada por tudo.
-Obrigada por terem vindo. Agora eu vou acabar de arrumar minha casa. Boa viagem de
volta

sábado, 9 de setembro de 2017

Concurso Cuplover e a fada do reino - parte3

Capítulo​ ​6
O​ ​bosque​ ​dos​ ​coelhinhos
Ao amanhecer, o grupo se alimentou rapidamente e seguiram viagem. O dia estava mais
quente que o anterior, mas a brisa não permitia que eles tirassem os casacos. Haviam
diversos animais até certa parte do caminho; porém, eles desapareciam conforme as
crianças seguiam. Começaram a encontrar livros jogados no meio da estrada. Tomas
acabou tropeçando e caiu.
-Ao menos foi no livro de contos, o meu preferido. - Ele riu.
-É o meu preferido também!
-Quem disse isso? - Renata se espantou.
-Aqui embaixo. - A voz fininha vinha de uma coelha bem ao lado de Renata. - Apesar de
não ter lido todos os outros livros.
-Quem é você?
-Eu sou Anete, do bosque dos coelhinhos. E vocês?
-Eu sou Renata. Esse bobo é o Tomas. Tem também André, Aurora, Paula, Alice, Sofia,
Isabel, Lívia, Alan, Guilherme e Augusto.
-Que nomes legais, prazer em conhecê-los. O que vieram fazer aqui no Bosque dos
Coelhinhos?
-Bosque dos Coelhinhos?
-Sim. Aqui.
-Desculpe, estamos tentando achar o caminho de volta pra casa e parece que nos
perdemos novamente.
-Entendo. Talvez a fada possa ajudar.
-Fada? - Sofia exclamou surpresa.
-Sim, oras. Vocês são meio estranhos. - Anete riu. - Venham comigo.
Capítulo​ ​7
Pó​ ​de​ ​fada
Ela os guiou por dentro do bosque. Mais uma vez as crianças não passaram despercebidas;
porém, os peculiares habitantes do bosque também surpreenderam-nas. Entraram em uma
casa bem grande e antiga, onde haviam pilhas e mais pilhas de livros e uma jovem adulta.
-Senhorita Camila?
-Anete, que bom te ver. Você não veio ontem, o que aconteceu? E quem são seu novos
amigos?
-Eu tive que arrumar o quarto e acabei me perdendo por lá. - A coelhinha se sentiu
envergonhada. - Ah, esses são Renata, Tomas, André, Aurora, Paula, Alice, Sofia, Isabel,
Lívia, Alan, Guilherme e Augusto. Se perderam no caminho pra casa. Podemos ajudá-los?
-Claro. Mas essa história está bem mal contada. - Ela suspirou profundamente. -Eu sei
quem vocês são e o que aconteceu.
-E você pode nos ajudar? - Alan perguntou.
-Não...sei. Talvez. Eu sou uma fada.
-Cadê sua varinha? - Sofia já parecia bem desconfortável com a situação.
-Vamos lá pra fora. Acho que o que estão procurando está por lá.
Saíram da casa e se sentaram no chão. Camila tirou o casaco e esticou as asas; que
pareciam bastante com as de Sofia, só tinham um tom azul diferente. Também tirou a
varinha do bolso e a segurou firme.
-Não posso levá-los de volta para casa, pois preciso cuidar do bosque; mas posso
apresentar amigos que lhes ensinarão como chegar.
Capítulo​ ​8
Descoberta​ ​de​ ​um​ ​mundo​ ​cativante
A fada pegou um livro perto, rodou sua varinha e todos foram parar dentro da história. Havia
um menino no meio do deserto e um avião quebrado. Ele parecia bem triste e angustiado.
-Príncipe?
-Camila! Tudo bem?
-Sim. Porém, você parece bem angustiado. O que houve?
-Estou longe de casa. Me preocupo com meu planeta.
-E com sua flor…
Neste momento, uma lágrima rolou pelo rosto do menino. Mas ele sorriu.
-Me diga: no final eu volto pra casa?
-Sim, meu querido. - E eles se abraçaram. - Bem, agora não é hora para chorar. Preciso de
uma ajuda.
-Com o que?
-Alguns amigos meus estão em uma jornada e tem sido difícil para eles ficar longe de casa.
Você pode contar um pouco da sua história?
-Claro. - Ele virou para as crianças e deu um sorriso mais alegre. -O que vocês querem
saber?
-Você está muito tempo longe de casa?
-Mais do que você pode imaginar.
-Não sente falta dos seus parentes?
-Sinto, bastante. Mas conheci outras pessoas e lugares diferentes; conhecer outras
realidades me dá ânimo para continuar.
-Você também se perdeu?
-Sim. Estive em diversos planetas antes desse. Com pessoas muito distintas de mim, em
situações diversas.
-E não se arrepende?
-Não. Aprendi muitas coisas importantes em minha trajetória.
-Agora entendo o porquê de ter nos trazido aqui, fada. Quer nos mostrar que esta viagem
não foi inútil; mas uma coisa boa.
-Príncipe, acho que já temos que ir.
-Até a próxima, Camila.
Com outro giro, eles retornaram ao bosque.

sábado, 2 de setembro de 2017

Concurso cuplover e a fada do reino - parte 2

Capítulo​ ​3
O​ ​castelo​ ​e​ ​a​ ​rosa
Na manhã seguinte, adentraram a mata novamente. Passaram por um bosque tão bonito e
florido que era possível identificar a árvore pelo seu cheiro. Haviam também diversas
espécies de frutas; as quais foram colhidas pelas crianças. Avistaram portões e pararam,
poderia ser um dos inimigos. Guilherme tomou coragem e seguiu avante.
Mais à frente, pôde ouvir música e conversas alegres. Logo encontrou uma estrada entre as
árvores e o muro alto que rodeava a cidade. O garoto adentrou os portões e voltou correndo
para contar aos outros o que vira.
-Vamos! Vamos! Vocês vão ficar loucos!
-O que aconteceu?
-Venham ver. É incrível!
Ao entrarem na cidade juntos, não teve uma pessoa que não percebesse a presença deles.
Todos notaram aqueles forasteiros. Então, uma moça muito bem vestida chegou perto e
perguntou o que faziam ali.
-Nada, estamos só de passagem. - Alan disse, desconfiado. - E quem é você?
-Eu sou a rainha daqui.
-Está brincando!
-Não, não estou.
-Você não deveria estar em um castelo ou algo assim?
-Eu gosto de visitar a cidade e ver o que está acontecendo. A propósito, eu sou Bela.
-É visível, moça.
-Não, meu nome é Bela. - Ela riu. -E os seus?
-Sou Alan. Aquela é minha irmã Alice. A menina ao lado dela é Sofia, com a Aurora.
Também tem o Guilherme, o Tomas, a Renata, a Isabel, o Augusto, a Paula, a Lívia e o
André.
-Vocês são muitos. E seus pais?
-É melhor conversar sobre isso depois.
-Entendo. Já têm lugar pra ficarem?
-Não.
-Podem ficar no castelo. Existe uma ala somente para forasteiros e órfãos…
-Não somos órfãos!
-Mas são forasteiros. Fiquem só por essa noite. Terão abrigo e alimento.
-Tudo bem.
-Regina e Ronaldo, vamos?!
-Tá, mamãe. - As crianças responderam em coro e saíram correndo na direção em que Bela
ia.
No castelo, os pequenos tiveram um dia bastante agradável brincando com Regina e
Ronaldo. Os filhos de Bela eram bastante inteligentes e generosos, compartilhando suas
coisas com as crianças do orfanato. Pela tarde, a rainha chamou-os para uma conversa e
saber do que tinha ocorrido. Ficou bastante chocada com a tragédia e como eles estavam
se virando sozinhos. Pediu que ficassem mais tempo no castelo, mas se recusaram.
Bela reuniu todos no pátio central do palácio e contou-lhes a história de seu reino. Eles
ficaram bem chocados ao saber que o belo moço sentado ao lado dela já fora uma fera
presa a uma flor. Ela ressaltou o fato de que a bondade e a coragem salvaram a vida do rei;
afirmando que também poderiam restaurar o lar dos pequenos.
Capítulo​ ​4
A​ ​árvore​ ​que​ ​brilha​ ​sob​ ​o​ ​luar
Enquanto todos estavam dormindo, Sofia levantou e correu para o jardim. Se certificou de
que nenhum dos empregados do castelo a estava observando e tirou o sobretudo. Suas
asas doíam. Ela as esticou o máximo que pôde e se atreveu a tocá-las. Pareciam ser de
mentira, mas estavam lá. Saltou e tentou voar, mas estava sem prática. Então só ficou
batendo as asas sem sair do lugar. O vento gelado fazia a menina relaxar.
Sofia andou pelo jardim atenta a cada planta daquele local. Era um lugar muito bonito, mas
rodeado pelos muros da cidade. Algo brilhava além daquela proteção. Como boa curiosa, a
menina foi espiar o que era. Já do outro lado, pôde ver que era uma árvore.
-Uma árvore que brilhava?
-Sim, uma árvore que brilhava.
Ela se perguntou se aquilo poderia devolver sua forma original. Sem hesitar, ela abraçou a
árvore e desejou que tudo fosse como antes. Houve um outro clarão. Ao abrir os olhos,
Sofia percebeu que as asas continuavam ali; porém, ela se sentia mais leve. Chutou a
árvore e um galho caiu em sua cabeça. Ela chorou e praguejou. Enfim, pegou aquele galho
para atirar bem longe; mas sentiu um choque. Apontou o objeto para uma outra planta
instintivamente e disse que ela desse frutos naquele momento. De repente, maçãs
começaram a aparecer entre as folhas.
Sem entender o que aconteceu, ela saiu correndo daquele lugar. Vestiu o sobretudo e
voltou ao castelo para dormir. No dia seguinte, era notável o cansaço de Sofia, mas todos
interpretaram como saudade dos pais.
As crianças partiram da cidade logo no começo da manhã; levavam mantimentos, um
cavalo e um mapa consigo. Seguiram pela mata; esta lhes dava maior segurança, caso
precisassem fugir.
Capítulo​ ​5
Siga​ ​aquela​ ​estrela!
Ao anoitecer, caminhar se tornou difícil. Estavam com pouca luz e poderiam se perder.
Resolveram parar novamente e descansar; ao nascer do sol seguiriam com a viagem.
Fizeram uma fogueira pequena e se juntaram para passar o frio. Mesmo com os cobertores
que Bela havia lhes dado, o inverno era rigoroso demais com eles.
Em uma certa hora, o ser dentro da lamparina ficou muito agitado. Balançou o objeto e
escapou sem muito esforço. Alice e Sofia saíram correndo atrás dele. Percebendo que
estavam em um vale, pararam ao ver diversos raios de luz saindo de trás de arbustos.
Chegaram mais perto do ser, que estava ao lado de uma árvore, e ficaram surpresas com o
que viram: eram os unicórnios estrelados de antes. Eles pareciam doentes ou prestes a
morrer, mas permaneciam com um sorriso. Repentinamente alguns começaram a cintilar e
sumiram; porém, as manchas continuavam brilhando cada vez mais forte e eram
impulsionadas para cima. Chegavam bem alto e paravam. Eram estrelas de verdade.
-Alice, acho que o que pegamos foi uma estrela caída.
-Sim. - Alice suspirou profundamente; não bastava eles estarem longe de casa, a estrela
também estava. - Amiguinha, o que podemos fazer pra te ajudar?
A estrela só fez que não com a cabeça e foi para perto dos unicórnios. Cochichou algo para
um deles e voltou para o meio do vale. Lá, ela se deitou perto de um dos estrelados e
sumiu; ao mesmo tempo, uma mancha apareceu na barriga deste e as meninas puderam
perceber que aquela esperava um filhote.
Sofia e Alice voltaram para o acampamento improvisado e contaram o porquê de não
estarem mais com a estrela. Todos ficaram bastante chocados, mas felizes e dormiram
mais tranquilos naquela noite.

A casa - redigido em 15/06/2018

Ela acordou ao ouvir as tábuas sendo tiradas de sua porta e os passos apressados. Depois de tanto tempo presenciando os mais diversos tipos ...