Ela acariciava a barriga com
aquela pequena pessoa dentro, chorava por saber que não poderia viver com ela;
sim, era do sexo feminino.
-Venha comer, você precisa
estar forte.
-Pra que? Não poderei ver meu
bebê nascer...
-Mas ela sem forças e,
provavelmente, morrerá se você não comer. -A enfermeira tentava convencer
aquela pobre moça dia após dia. -E sua mãe; onde ela está?
-Ela vem amanhã; não pode vir
todos os dias. - Suspirou - Preferia que eu tivesse abortado a passar pelo
risco de perder a vida. Mesmo que seja uma operação muito complicada e que não
possa viver com meu bebê...
-Você não poderia matar está
criança, eu sei. -Suspirou também.
Após poucos meses a moça não
estava mais lá e nem sinal de seu bebê. A enfermeira procurou saber um pouco
mais sobre a história das duas, mas não conseguiu; as informações haviam
sumido, era como se tudo não passasse de ilusão.
-Pobre bebê, onde estará você?
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